Os ferimentos devido à turbulência nos aviões duplicaram em 2016 em relação ao ano anterior, de acordo com dados da Federal Aviation Administration, a instituição que regula a aviação civil nos Estados Unidos.
Os números analisados são nos Estados Unidos mas podem servir de exemplo para qualquer pessoas que embarca numa viagem de avião. A turbulência é um facto que não se pode ignorar quando estamos a bordo e desobedecer os sinais de “apertar o cinto de segurança” pode resultar em ferimentos, principalmente para os passageiros.
De acordo com a Federal Aviation Administration, os números de pessoas feridas durante voos por causa da turbulência foram piores em 2016 do que em 2015. A Federal Aviation Administration reporta, no seu mais recente relatório, que 44 pessoas ficaram feridas devido a acidentes durante períodos de turbulência. Destas, 33 eram passageiros e 11 eram membros da tripulação.
No que toca aos ferimentos, a instituição que regula a aviação civil nos Estados Unidos não leva em conta arranhões e pisaduras, mas sim ferimentos que obrigaram a uma hospitalização de 48 horas: fraturas, hemorragias, contraturas, ferimentos internos ou queimaduras de segundo ou terceiro grau.
8 dicas para superar o medo de voar
É mais recorrente que estes incidentes aconteçam aos passageiros, mas os membros da cabine podem ter os piores incidentes, uma vez que, muitas vezes, estão em movimento durante episódios de turbulência que, como já aqui explicámos, não faz cair aviões, mas pode causar alguns transtornos durante o voo, principalmente para aquelas pessoas que ficam ansiosas e têm medo de voar.
Desde que começou a fazer este relatório sobre incidentes causados pela turbulência, o pior ano foi o de 2009, em que 107 pessoas sofreram ferimentos. No entanto, de acordo com as contas feitas pelo Condé Nast Traveler, a média de pessoas afetadas por ano é de 37,5, o que também indica que 2016 foi um ano acima da média.
Para ficar longe deste incidentes desagradáveis, que podem mesmo arruinar umas férias, siga estes conselhos:
– Preste atenção às instruções dadas pelos comissários de bordo. Esteja atento às indicações de segurança dadas no início do voo e leia as instruções disponíveis no seu lugar.
– Aperte do cinto. Tenha como um hábito e não uma excepção viajar com o cinto de segurança apertado. Não precisa de estar o voo todo com o cinto super apertado, mas pode mantê-lo fechado e apertar mais um pouco durante episódios de turbulência.
Relaxe. Coisas que tem de saber sobre a turbulência nos aviões
– Respeite os sinais dados durante o voo. Em episódios de turbulência as luzes de aviso para “apertar o cinto” acendem-se. Se estiver no seu lugar, deve seguir estas instruções.
– Evite circular pelo avião durante os períodos de turbulência. Regra geral, quando estamos perante a períodos de turbulência, os membros da cabine pedem aos passageiros para retornarem os seus lugares e apertarem os cintos.
– Se viaja com uma criança com menos de dois anos, use uma cadeira específica, disponível nos aviões. O mesmo acontece com o cinto de segurança, do qual é fornecida uma adaptação para bebés. Saiba mais aqui.
– Respeite as limitações de bagagem indicadas pela companhia aérea que viaja e evite viajar cheio de bolsas. As limitações de bagagem prendem-se, sobretudo, com o espaço disponível dentro do avião. Se viajar com muita bagagem de mão, vai ter dificuldades em acomodá-la, o que poderá ser um obstáculo para sentir-se confortável durante o voo e conseguir aceder ao seu assento mais facilmente.
– Relaxe. Os episódios de turbulência fazem parte de uma viagem de avião e podem ser causados por diversos fatores: correntes ascendentes ou descendentes provocadas por nuvens de tempestade, correntes térmicas ou simplesmente mudanças de direção ou de intensidade do vento. A probabilidade da turbulência ameaçar a segurança do avião é muito baixa. Por isso, aperte o cinto e aproveite o voo. Lembre-se de que a turbulência é passageira.
(artigo “SAPO”)