MULHER A FORÇA DA VIDA!

A institucionalização do Dia Internacional da Mulher teve e tem como objectivo principal o reconhecimento universal dos direitos das mulheres. Sem pretender ser feminista, começo por realçar essa mulher trabalhadora e mãe, mulher-coragem que diariamente labuta em várias frentes, sempre com a mesma firmeza e abnegação que a caracterizam. A mulher que diariamente caminha para o seu emprego e, ao fim do dia, reparte o seu tempo entre as funções de mãe e esposa e que, inexplicavelmente, faz parte do grupo dos seres humanos menos compreendidos e, em muitas situações, mais explorados. Muitas vezes, após um dia de trabalho, encontra nova labuta no lar, onde marido e filhos esperam de si um desdobrar de atenções quantas vezes com o espirito de sacrifício a que o cansaço obriga. Nunca será demais realçar a dignidade com que essas mulheres enfrentam a repetição diária desse esforço, muitas vezes desumano, mas mesmo assim, e ainda, com espirito para um sorriso de ternura. A mulher tem uma importância vital no sector laboral. A pouco e pouco, tem singrado em carreiras e cargos até há pouco tempo apenas destinados aos homens. A mulher está presente em todas as lutas pela emancipação do ser humano e, no entanto, as vitórias conquistadas nem sempre as beneficiam. Registo com orgulho que, embora com um grau de dificuldade demasiado elevado, as mulheres têm conquistado alguns direitos que, sabe-se lá porquê, lhes haviam sido negados. Ainda é muito restrito, no entanto, o número de mulheres que conseguiram transpor a barreira que as separa de uma vida de plenos direitos. Pretendo assim, prestar o meu louvor à luta inabalável de milhões de mulheres que por esse mundo fora vêem travando pela sua emancipação. Foi e é com essa luta que muitas conseguiram esse estado de liberdade e igualdade que a sua condição de seres humanos impunha. Mas, em muitos países, as mulheres são ainda verdadeiras escravas, autênticos farrapos, numa vivência tão degradante que em pleno século XXI a todos envergonha. Não deixo no entanto de reconhecer que ainda hoje muitas mulheres pensam e agem com uma mentalidade própria dos nossos ancestrais antepassados, em completa subserviência. Essa docilidade propicia e incita à subjugação pelos que, sem escrúpulos, se aproveitam dessa fraqueza. É hora de reflectir se um ser humano que se desdobra entre tantas e tão nobres missões deve ser apelidado de “sexo fraco”! É que a verdadeira força não está nos músculos, está no interior, na alma, na entrega total à sua missão na vida.

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