Para celebrar o Dia Internacional da Mulher – 8 de Março – compilamos uma lista algumas figuras femininas históricas que marcaram o mundo graças às suas vidas e feitos extraordinários. Embora extremamente curta, esta lista é suficientemente rica para servir de inspiração às mulheres do século XXI.
Amelia Earhart: aviadora pioneira, estabeleceu inúmeros recordes no universo da aviação antes de ter desaparecido nos céus em 1937 quando tentava dar a volta ao mundo. Enquanto mulher de coragem e numa época em que os movimentos femininos organizados perdiam o seu fôlego, serviu de motivação para que estes continuassem as suas lutas.
Anne Frank: quem nunca leu o diário desta jovem adolescente judeia que, embora se tenha escondido dos Nazis durante muito tempo, não sobreviveu ao campo de concentração depois da sua captura – uma vida inesquecível, um relato de esperança no seio de um dos capítulos mais negros da humanidade.
Catarina, A Grande: depois de ter destituído o marido dos seus poderes governou a Rússia com uma mão de ferro, conseguindo a expansão do país até à Europa Central e às margens do Mar Negro.
Eleanor Roosevelt: esposa do presidente dos Estados Unidos, Franklin D. Roosevelt, foi os seus “olhos e ouvidos” quando o presidente deixou de poder viajar devido à sua invalidez. Deu particular atenção aos direitos cívicos – muitas vezes com uma visão muito mais à frente do que à do seu marido e dos americanos em geral – e foi um elemento chave na constituição da Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.
Florence Nightingale: quase se pode dizer que se deve a esta senhora a invenção da profissão de enfermeira, tendo sempre trabalhado no sentido de estabelecer condições de higiene e segurança nos hospitais militares, numa altura em que era mais frequente os soldados morrerem de infecções do que das próprias lesões de combate.
Golda Meir: política e activista dos direitos dos trabalhadores, foi a quarta primeira-ministra de Israel e a segunda mulher a exercer esse cargo no mundo. Foi durante o seu mandato que se travou, entre israelitas e árabes, a Guerra Yom Kippur.
Indira Gandhi: seguiu as pegadas do pai como primeira-ministra da Índia, trabalhando arduamente no desenvolvimento do país até ser assassinada em 1984. Dois dos seus filhos também seguiram o seu exemplo.
Madre Teresa de Calcutá: natural da Jugoslávia, entregou-se desde muito cedo à sua vocação religiosa, onde sobressai uma vida inteira dedicada a ajudar os pobres. Por isso, e muito justamente, ganhou o Prémio Nobel da Paz.
Margaret Thatcher: foi a primeira mulher a ocupar o cargo de primeira-ministra na Europa, sendo ainda o político que mais tempo ocupou esse cargo em Inglaterra desde 1827. Ficou especialmente conhecida pela retoma britânica das Ilhas Falkland da Argentina..
Maria Eva Duarte de Peron: mais conhecida como Eva Peron or Evita Peron, foi uma actriz que, depois de ter casado com o argentino Juan Peron ajudou-o a conquistar a presidência do seu país, passando a dedicar-se ela mesma, e com grande paixão, à política e aos direitos dos trabalhadores.
Marie Curie: a primeira mulher cientista de relevo reconhecida como tal, é considerada a “mãe da física moderna” graças ao seu importante trabalho de investigação na área da radioactividade. Ganhou dois prémios Nobel – da Física, em 1903; e da Química, em 1911.
Virginia Woolf: escritora britânica de renome, no início do século XX, as suas palavras, nomeadamente a memorável obra “A Room of One’s Own,” afirmavam, defendiam e incentivavam o potencial criativo de todas as mulheres.